A proposta deste artigo é suscitar algumas reflexões em relação à atual conjuntura da escola, perada por inúmeros desafios cotidianos quanto à efetivação do seu papel essencial, a formação e exercício da cidadania e inclusão social. 5oj5r
Observa-se um contexto permeado por situações adversas, onde os atuais profissionais da escola (Pedagogos, Orientadores e Supervisores Educacionais e Professores de áreas afins) não estão preparados para enfrentar, até por entender que não cabe a estes assumirem tais papéis.
Sendo assim, evidenciam-se na escola atual, processos de evasão e fracasso escolar, violência escolar, abandono familiar, drogadição, famílias problemáticas com muitas demandas inerentes ao o aos serviços sociais públicos, enfim, uma gama de circunstâncias que circundam a escola e que a mesma não tem profissionais especializados para intervir.
Refiro-me aqui, a profissionais de apoio como Assistentes Sociais e Psicólogos que na região norte do Brasil, já são considerados Especialistas da Educação. Então, a minha angústia, compartilhada em inúmeras conversas com profissionais das escolas públicas, é justamente esta, a urgência de aprovação de leis municipais, estaduais e federais (estas já estão criadas em Projetos de Lei) que permitam a inserção desses profissionais nas escolas, com caráter de complementaridade, em um viés de e e integralidade no atendimento prestado por estas.
----------------------------------------------------------------------------
[1] Assistente Social da Rede Marista de Educação e Solidariedade do Estado do Rio Grande do Sul – RS. Pós-Graduando em Gestão Educacional pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.
Fonte: Brasil Escola - /educacao/mudancas-paradigmaticas-na-base-familiar-reflexos-.htm